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A figueira Maldita

05/02/2009 11:58
Por que Jesus amaldiçoou a figueira por não produzir
figos se o texto de Marcos 11.13 deixa claro que não era o
tempo propício para isso?
 
 
“E, vendo de longe uma figueira que tinha folhas, foi ver se nela acharia
alguma coisa; e, chegando a ela, não achou senão folhas, porque não era
tempo de figos” 
 
 
Pelos relatos bíblicos, notamos que Jesus entrou no templo num dia de
domingo, à tarde, e observou tudo ao seu redor. Logo depois, foi para Betânia,
onde passou a noite, possivelmente na casa de Lázaro, irmão de Marta e
Maria. No dia seguinte, no caminho, Jesus teve fome e foi procurar fruto em
uma figueira que encontrou à beira da estrada. Não encontrando fruto, o
Senhor amaldiçoou a figueira, que, Imediatamente, ficou seca. Alguns ficam
consternados com essa narrativa, pois vêem nesse episódio uma atitude
subjetiva e inexorável de Jesus. Afinal, por que Ele teve essa atitude? Estaria
Ele irado? Estaria Ele exibindo seu poder?
 
O historiador Marcos (11.13) faz algumas observações interessantes.
Acompanhe o relato. 
 
Passando pela estrada, Jesus observou “de longe uma figueira que tinha
folhas”, e, ao presenciar as folhas, “foi ver se nela acharia alguma coisa”. Esse
detalhe é importantíssimo, visto que, “quando ocorre a primeira maturação, as
folhas ainda não estão completamente formadas (Ct 2.13)”. Mas ocorreu que
“chegando a ela, não achou senão folhas”. Como havia folhas se ainda não
havia acontecido a maturação? O fruto deveria preceder as folhas! Notemos
que se trata de uma exceção. Não avistando frutos, Jesus lança uma sentença
contra a figueira: “nunca mais alguém coma fruto de ti”. Mateus 21.19 encerra
dizendo que “a figueira secou imediatamente”. 
 
Apesar de ter uma abundância de folhas, “aquela figueira, entretanto, fora um
ludíbrio”. Em outras palavras, aquela figueira evidenciava ser o que não era.
Mostrava ser uma coisa quando, na realidade, era outra. 
 
Podemos extrair duas lições desse episódio. Primeira, pertencemos a Cristo
para darmos frutos para Deus (Rm 7.4). Segunda, a inexistência de frutos
espirituais no crente comprova que não pode permanecer no meio do povo de
Deus, portanto, é desarraigado de Cristo (Jo15.2).
 
Já Gleason Archer observa que “pode muito bem ter acontecido que Jesus viu
naquela figueira estéril que ele encontrara pelo caminho de Jerusalém, naquela
segunda-feira de manhã, da semana santa, um lembrete vívido da falta de
frutos em Israel, como nação de Deus. Por essa razão, usou aquela árvore
como ilustração dramática de sua lição aos discípulos”.
 
 

 

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